Bitcoin sofre queda após elevação dos juros nos EUA para 5%

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Augusto Medeiros
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Foto de André François McKenzie na Unsplash

Depois de grande expectativa para a decisão do FED (Banco Central Americano) sobre a taxa básica de juros nos Estados Unidos, a notícia foi de mais um aumento, nesta quarta-feira, dia 22 de março. Com um acréscimo de 0,25%, a taxa passou de 4,75% para 5%.

Já são nove aumentos consecutivos dos juros que definem os rumos da economia norte-americana e ainda traz consequências para as criptomoedas, provocando uma queda no valor do Bitcoin.

O Bitcoin chegou a reduzir 4,1%, sendo negociado recentemente a cerca de US$ 27.030. Na finalização desta matéria, já atingia o valor de US$ 27.615, apresentando ligeira alta.

Na quarta-feira da semana passada, o valor do Bitcoin chegou a US$ 28.815, o nível mais alto desde 10 de junho de 2022. Isso porque havia uma expectativa para que o FED estacionasse os aumentos da taxa de juros, o que não ocorreu, ontem. 

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Aumento dos juros para conter inflação

Jerome Powell – presidente FED

O FED divulgou um comunicado em seu site com uma avaliação sobre a situação do mercado atualmente e com justificativas para a decisão sobre a elevação da taxa básica de juros. No texto, fica claro que ainda existe uma preocupação com os níveis de inflação.

“Indicadores recentes apontam crescimento modesto do gasto e da produção. Os ganhos de empregos aumentaram nos últimos meses e estão ocorrendo em um ritmo robusto; a taxa de desemprego manteve-se baixa. A inflação continua elevada”, diz o comunicado.

E segue reconhecendo que ainda se trata de uma momento de restrições para se atingir a meta de inflação, de 2%.

“O sistema bancário dos EUA é sólido e resiliente. Acontecimentos recentes devem resultar em condições de crédito mais restritivas para famílias e empresas e pesar na atividade econômica, nas contratações e na inflação. A extensão desses efeitos é incerta. O Comitê permanece altamente atento aos riscos de inflação”.

“O Comitê busca alcançar o máximo de emprego e inflação à taxa de 2% no longo prazo. Em apoio a essas metas, o Comitê decidiu aumentar a faixa-alvo para a taxa dos fundos federais de 4,75% para 5%. O Comitê monitorará de perto as informações recebidas e avaliará as implicações para a política monetária. O Comitê antecipa que algum endurecimento adicional da política pode ser apropriado para atingir uma postura de política monetária que seja suficientemente restritiva para retornar a inflação para 2% ao longo do tempo” esclarece a nota.

O curioso é que esses juros altos teriam provocado a atual crise dos bancos norte-americanos, como publicamos na matéria que explica a crise bancária nos EUA. Para ler clique aqui. O economista entrevistado pelo Cryptonews também explicou como a economia brasileira é afetada com esses juros altos dos EUA.

O que disse o presidente do FED Jerome Powell

Após a decisão do aumento de Juros, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, participou de uma coletiva de imprensa e reconheceu a preocupação com a crise bancária norte-americana.

“A história tem mostrado que problemas bancários isolados, se não tratados, podem minar a confiança em bancos saudáveis e ameaçar a capacidade do sistema bancário como um todo para desempenhar seu papel vital no apoio às necessidades de poupança e crédito de lares e empresas. É por isso que, em resposta a esses eventos, o Federal Reserve, trabalhando com o Departamento do Tesouro e o FDIC, tomou medidas decisivas para proteger os EUA” disse Powell.

O presidente do FED voltou a garantir que todas as ações estão sendo feitas com a prioridade de garantir estabilidade econômica e segurança para os clientes dos bancos.

“Nosso sistema bancário é sólido e resiliente, com forte capital e liquidez. Vamos continuar a monitorar de perto as condições do sistema bancário e estamos preparados para usar todas as nossas ferramentas necessárias para mantê-lo são e salvo,” disse Jerome Powell. 

Leia Mais:
Crise nos Estados Unidos hoje: entenda tudo sobre a crise bancária mais recente

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