Previdência Privada em criptomoedas é realidade distante no Brasil

Desde que o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos agiu para impedir a incorporação de criptomoedas na opção dos planos de aposentadoria privados, conhecidos como 401 (k) – plano previdenciário com menos impostos para funcionários de empresas privadas – o debate sobre esse modelo chegou à pauta dos governos, inclusive no Brasil.
A falta de normatização no país em relação às criptomoedas, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), é o principal entrave para o avanço desse modelo.
Enquanto a discussão nos Estados Unidos esquenta, com a reação de senadores e congressistas, a maior administradora de planos de previdência dos Estados Unidos, a Fidelity Investments, aguarda um posicionamento mais favorável à adoção do novo modelo.
A empresa, em parceria com a MicroStrategy, conhecida como “a maior acumuladora de Bitcoins”, planeja oferecer a opção aos seus funcionários ainda este ano.
Realidade distante no Brasil
Ainda que pautado em regime de urgência na Câmara dos Deputados, o marco regulatório das criptomoedas, continua sem avanços, deixando para um futuro muito distante a possibilidade de planos de aposentadoria complementar adotarem criptoativos.
A Fenaprevi reforça que sem legislação específica, fica inviável a entrada das aposentadorias nesse mercado.
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