Sam Bankman-Fried tem fiança negada e permanece sob custódia do Departamento de Correções das Bahamas

Gabriel Gomes
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Em audiência realizada no dia 13 de dezembro em Nassau, capital das Bahamas, país em que Sam Bankman-Fried encontra-se detido, a juíza JoyAnn Ferguson-Pratt negou o pedido de fiança do empreendedor.

A defesa de Sam Bankman-Fried, também conhecido pelas iniciais SBF, alegava que ele, residente há vários anos no país caribenho, não oferecia risco de fuga.

Sam Bankman-Fried enfrenta acusações que podem render mais de 100 anos de prisão

Sam Bankman-Fried, que era o diretor-executivo da plataforma de criptomoedas FTX, que sofreu um espetacular colapso que sacudiu o mercado de criptomoedas, enfrenta acusações de fraudes financeiras e eleitorais que podem causar sua extradição para os Estados Unidos.

As acusações contra Bankman-Fried incluem wire fraud (basicamente, fraude envolvendo meios de comunicação como, por exemplo, a internet) contra clientes e investidores, lavagem de dinheiro e violações das leis que regem o financiamento de campanhas eleitorais.

O executivo foi detido pela Força Policial Real das Bahamas (as Bahamas são membro da Comunidade Britânica) no dia 12 de dezembro, depois que o governo dos Estados Unidos informou o país caribenho das acusações que pesam contra Bankman-Fried.

A defesa do empreendedor argumentou que ele é residente permanente das Bahamas, tinha condições de fugir antes de ser detido, mas não o fez e aceitaria usar algum acessório de monitoramento remoto ou comparecer a um órgão como delegacia para verificar sua obediência aos termos da concessão da fiança.

Os advogados do acusado também afirmaram que ele sofre de depressão e insônia e, desde o momento de sua detenção pelas autoridades das Bahamas, não tinha conseguido acesso aos remédios que usa para tratar das citadas condições.

A juíza JoyAnn Ferguson-Pratt, porém, considerou haver risco de fuga e negou o pedido de fiança de Sam Bankman-Fried, o qual, segundo a decisão da magistrada, deve permanecer até 8 de fevereiro sob custódia do Departamento Correcional das Bahamas.

Nova plataforma cripto pode ajudar investidores a fugir da próxima FTX

Situações como o colapso da corretora FTX, que deve mais de US$ 3 bilhões de dólares aos seus 50 maiores credores, tornam evidente a importância de boas fontes de informações para os investidores em criptomoedas. Portanto, de acordo com essa importância, surge a plataforma Dash 2 Trade, que pretende suprir tais necessidades.

A Dash 2 Trade é uma plataforma em desenvolvimento que, segundo seus desenvolvedores, oferecerá um conjunto de recursos de interesse dos investidores em criptomoedas, alguns deles inéditos.

Entre os recursos prometidos para a plataforma, estão sinais de criptomoedas como avisos de listagens de novos ativos, avisos sobre oportunidades de compra ou venda e dados sobre as reações das redes sociais sobre determinados criptoativos. 

A quantidade e a qualidade das informações disponíveis poderão auxiliar os investidores na identificação de bons negócios e de perigos. Parte das ferramentas, análises e dados oferecidos pela Dash 2 Trade ficarão disponíveis gratuitamente, mas o resto só estará acessível para quem pagar a assinatura da plataforma com o token dela, o D2T.

Um nível mais básico de assinatura custará 400 D2T mensais. Outro, o que fornecerá acesso a todos os recursos da plataforma, terá o preço de 1000 D2T mensais ou 9600 D2T anuais.

Diversas funções tornam o acesso premium muito atrativo

O nível de acesso mais completo, chamado de premium, permitirá, entre outras coisas, que o assinante participe de competições trimestrais de investidores. Para as recompensas dos vencedores, será destinado um vigésimo dos tokens D2T.

Outros destinos dos tokens de D2T serão venda pública, preservação da liquidez do sistema e pagamento de despesas de desenvolvimento e expansão da plataforma Dash 2 Trade.

Atualmente o D2T está em pré-venda, processo no qual, até o momento, já foram arrecadados cerca de US$ 10 milhões de dólares. Entre as exchanges com as quais já foram firmados acordos para listagem do ativo, estão BitMart, LBank e Uniswap.

Os acordos de listagem são provas de confiança quanto ao futuro da moeda em questão, que tem boas chances de ser favorecida pelo crescente interesse dos investidores por informações que os ajudem a entender e, se possível, prever o comportamento do mercado de criptomoedas.

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