Banfield fez história no futebol argentino: vendeu Giuliano Galoppo em criptomoedas

Diante das restrições governamentais ao comprar e vender dólares na Argentina, tanto os cidadãos quanto as instituições devem ser criativos. E foi exatamente isso que fez o Banfield, da Professional Football League, que vendeu Giuliano Galoppo em criptomoedas. Isso é histórico: nenhum outro clube argentino ou sul-americano havia usado essa técnica.

A operação foi feita por meio da exchange mexicana Bitso, que tem presença na Argentina e no Brasil. São Paulo, o clube brasileiro, pagou cerca de 6 milhões de dólares na stablecoin Circle (USDC). Vale ressaltar que isso segue a paridade do mercado, portanto, o Drill não fica exposto à volatilidade dos ativos mais famosos, como Bitcoin ou Ethereum.

Eduardo Toni, diretor executivo de marketing do Tricolor, em entrevista ao O Globo, explicou alguns detalhes: 

“Compramos uma criptomoeda que definimos o valor com o Banfield, com assessoria da Bitso. Banfield abre uma conta Bitso na Argentina e fazemos a transferência através de criptomoeda.”

O Banfield faz história no futebol argentino e sul-americano ao ser o primeiro a receber uma transferência através deste canal. O futebol feminino americano já tinha passado, no início do ano, também desta forma: a brasileira Stefanny Ferrer foi vendida do Tigres do México para o americano Angel City FC.

Como a Crypto News conseguiu descobrir, o salário de Galoppo será pago da forma tradicional, então ele será pago em reais.

São Paulo tem presença em criptomoedas


São Paulo é parte fundamental deste acordo, embora não seja sua primeira ação no mundo digital. Por ter o Bitso como patrocinador, o clube fica um pouco mais acostumado com esse ecossistema. É inclusive um dos clubes brasileiros com seu próprio torcedor.

Este, que é usado para que os fãs ganhem experiências VIP, está sendo negociado atualmente a 0,2732, tendo crescido 10% nas últimas horas.

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