Cenário macro faz Bitcoin se aproximar novamente da marca de US$ 60 mil

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Pedro Augusto
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bitcoin

Após as declarações do presidente do Federal Reserve dos Estados Unidos, Jerome Powell, que sugeriram a possibilidade de um corte de juros, o Bitcoin (BTC) registrou alta nesta quarta-feira (10/07), continuando o movimento positivo iniciado na véspera.

Ainda mais cedo, o governo alemão transferiu o equivalente a US$ 637,7 milhões em bitcoins para várias organizações, mas os lucros persistiram.

Recentemente, a venda de US$ 900 milhões em BTCs apreendidos pelas autoridades alemãs e a restituição de bitcoins aos clientes da exchange Mt. Gox, vítimas de um ataque hacker em 2014, exerceram uma forte pressão vendedora sobre a criptomoeda.

Em apenas cinco dias, o valor da moeda digital caiu de US$ 62 mil para US$ 55 mil, devido ao despejo massivo de tokens no mercado.

ETFs de Bitcoin à vista registram saldo positivo nas bolsas americanas

Nos Estados Unidos, os ETFs de bitcoin à vista registraram um saldo líquido positivo de US$ 216,4 milhões nas bolsas americanas ontem. O IBIT, gerido pela BlackRock, liderou os fluxos de entrada com um excedente de US$ 121 milhões em compras de cotas em comparação com as vendas. Ele foi seguido pelo FBTC da Fidelity, que apresentou um saldo positivo de US$ 91 milhões.

Por volta das 10h45, horário de Brasília, o Bitcoin registrava uma alta de 1,1% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 57.848. Já o Ether, moeda digital da rede Ethereum, tinha um aumento de 1,3%, alcançando US$ 3.103, de acordo com os dados do CoinGecko. O valor de mercado total das criptomoedas ao redor do mundo alcançou US$ 2,24 trilhões.

Quanto às altcoins, a Solana (SOL) apresentava uma valorização de 0,9%, cotada a US$ 141,54. O BNB, token da Binance Smart Chain, valorizava 2%, alcançando US$ 525,13, e a Avalanche (AVAX) subia 3,1%, negociada a US$ 26,21.

Em relação à política monetária dos Estados Unidos, Jerome Powell destacou ontem a importância de ajustar o aperto monetário de forma a não prejudicar a atividade econômica e o emprego.

Em suma, as condições atuais ainda não suportem um corte de juros. No entanto, Powell observou que os dados recentes de inflação indicam um progresso modesto em direção à meta de inflação anual de 2%.

Ele também comentou que o mercado de trabalho retornou aos níveis observados no início da pandemia de COVID-19. Dessa forma, sugere-se que a flexibilização da política monetária pode começar no momento apropriado.

Movimentações das baleias indicam confiança no futuro do Bitcoin

Tasso Lago, especialista em criptomoedas e fundador da Financial Move, analisa que o mercado já incorpora a expectativa de um corte nos juros americanos na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) em setembro. Segundo ele, tal corte beneficiaria os mercados de renda variável, incluindo as criptomoedas, potencializando um movimento de alta.
Lago também considera que o Bitcoin está num período de consolidação e não é provável que recue abaixo dos US$ 50 mil na próxima queda. Como resultado, isto configura uma defesa para o preço nos próximos dois ou três anos.
Ele destaca que o mercado cripto permanece robusto e antecipa uma redução de juros em setembro, com alta probabilidade de eleição de Donald Trump, conhecido por sua posição favorável às criptomoedas.

Por outro lado, André Franco, head de análise da MB, observa que grandes investidores, conhecidos como baleias, estão comprando Bitcoin após uma recente queda, interpretando isso como um indicativo positivo para a valorização futura da criptomoeda.

Ele aponta que mais de 46 mil BTC, avaliados em mais de US$ 2,6 bilhões, foram retirados das exchanges no dia 5 de julho. Consequentemente, isto sinaliza uma preferência pela detenção a longo prazo.

Por fim, Franco comenta que, mesmo com muitos investidores vendendo em pânico, as baleias estão apostando em uma futura valorização. Nota-se que elas estão priorizando o investimento a longo prazo em detrimento da volatilidade de curto prazo.

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