Coreia do Norte diz que não Hackeia Criptomoedas, chama os EUA de ‘Reis do Hacking & Roubo’ no Mundo

Tim Alper
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Dias depois que as Nações Unidas alegaram que a Coreia do Norte havia saqueado exchanges de criptomoedas no ano passado em hacks com alvos baseados em vários continentes, Pyongyang revidou – acusando os Estados Unidos de “roubar secretamente” fundos e se especializar em crimes cibernéticos clandestinos.

O meio de comunicação sul-coreano EDaily informou que, em uma declaração concisa, o Ministério das Relações Exteriores de Pyongyang refutou as alegações dos monitores da ONU, amplamente divulgadas no início deste mês, de que hackers norte-coreanos haviam hackeado “mais de US$ 50 milhões entre 2020 e meados de 2021 de pelo menos três exchanges de criptomoedas na América do Norte, Europa e Ásia.”

Embora os monitores da ONU não tenham mencionado os Estados Unidos pelo nome, eles alegaram que as informações foram adquiridas de um “estado membro” – e também fizeram menção a dados compilados em supostas incursões criptográficas norte-coreanas pela empresa americana Chainalysis.

O ministério acusou os Estados Unidos de serem um “império de escutas telefônicas, um rei dos hackers e um país [especialista] quando se trata de roubo secreto”.

Ele alegou que as acusações de roubo de criptomoedas eram “o tipo de fabricação que apenas os Estados Unidos” eram capazes de “inventar”, com sua “rejeição constitucional” em relação à Coreia do Norte de forma profunda.

E o ministério alegou que as acusações de roubo de criptomoedas eram um “ataque à” “soberania” norte-coreana – chamando-as de exemplos de “comportamento desprezível” que Pyongyang não toleraria.

Alegou ainda:

“Os Estados Unidos, que há muito determinaram que o ciberespaço é um palco importante para manter seu domínio monopolista, se equiparam com vastas capacidades cibernéticas. Está disposto a realizar ataques cibernéticos contra seus inimigos e aliados sem hesitar.”

Pyongyang acrescentou que tudo isso foi evidenciado pelas revelações do ex-agente de inteligência dos EUA Edward Snowden, que afirmou que as agências de segurança americanas haviam espionado seus próprios civis, bem como relatos de que os EUA haviam grampeado os telefones de líderes europeus.

O ministério acusou Washington de “usar o ciberespaço comum da humanidade para realizar seus objetivos de hegemonia”.

“É um ato de roubo vergonhoso […] rotular arbitrariamente outros países como ‘cibercriminosos’ fingindo ser um ‘policial cibernético’. [Os Estados Unidos deveriam] refletir sobre seu status como o maior estado cibercriminoso do mundo”, concluiu.
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