Criptomoeda do Nubank tem aumento na adesão, de carona com o crescimento da plataforma
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A moeda nativa do ecossistema Nubank teve um desempenho impressionante no período de um ano. O volume de operações na plataforma do banco cresceu cerca 1.500% entre março de 2023 e o mesmo mês de 2024. Com isso, existe um indicativo de que a procura por criptomoedas está aumentando entre os clientes da instituição.
A plataforma de comercialização da criptomoeda própria funciona de forma integrada ao aplicativo do banco. Com isso, o acesso dos investidores à opção de criptomoeda é facilitado e incentivado de forma orgânica, o que pode ter contribuído para o aumento da procura.
Veja os outros fatores que impulsionaram a criptomoeda do Nubank. Além disso, confira outros produtos brasileiros que estão conseguindo se destacar.
Adoção da criptomoeda do Nubank como resultado do aumento de clientes
No mesmo período em que o Nubank Cripto teve bons rendimentos, houve também um aumento no número de clientes do banco em si. Conhecida por ter um funcionamento completamente digital, a instituição se destacou recentemente pela facilidade e por apresentar uma boa gama de produtos. Com isso, houve uma maior procura, especialmente por parte da parcela de clientes mais jovens, os quais costumam estar mais abertos à tecnologia.
O crescimento do banco resultou em um incremento bastante considerável na base de usuários com acesso à carteira digital do Nubank. Por isso, no mesmo período, houve um aumento de 56% no número de clientes que usaram a criptomoedas nativa pelo menos uma vez. Assim, o roxinho atingiu a marca de 4,2 milhões de usuários.
Alerta de preços no aplicativo Nubank Cripto pode ser outro fator de atenção
Outro chamariz vem de uma nova funcionalidade introduzida na plataforma. Estamos falando do alerta de preços do Nubank Cripto. Assim, os usuários conseguem acompanhar as movimentações mais recentes do mercado de criptomoedas e tomar decisões de forma mais rápida e objetiva. Com isso, o objetivo é melhorar a experiência do cliente NU e atrair ainda mais investidores para a plataforma.
No aplicativo Nubank Cripto, é possível configurar um painel interativo e ter maior autonomia. Ao todo, o cliente pode escolher entre 14 criptomoedas suportadas, cujos preços de comercialização se atualizam em tempo real. Os alertas também podem são configuráveis para opções de variações diferentes, sendo de 3%, 6% ou 9%. O período de indicação é de 24 horas. Depois disso, uma nova configuração deve ocorrer.
No período estipulado, serão enviadas notificações todas as vezes que forem percebidas oscilações de preços, levando em conta os marcadores escolhidos. Dessa forma, ao abrir o aplicativo, os clientes são direcionados para a tela com detalhes sobre a criptomoeda de interesse. Ali estarão todos os detalhes dos movimentos recentes, como flutuação do preço, por exemplo.
Em nota, o Nubank afirma que os seus clientes têm liberdade para usar ou não o serviço. Além disso, todas as configurações podem ser acessadas com poucos cliques, dando total autonomia para o investidor.
Drex, criptomoeda brasileira centralizada, deve concorrer com tokens como Nubank Cripto
Há tempos o governo brasileiro vem trabalhando em uma versão do real digital, para circular como uma moeda centralizada, porém, totalmente tokenizada. Depois de muitos testes e grupos de trabalho para garantir a segurança do ativo, é esperado que o Drex seja lançado oficialmente em breve.
O ativo vai concorrer diretamente com tokens de bancos, como é o caso do Nubank Cripto. No entanto, o Drex terá peculiaridades próprias. A ideia principal é aproveitar a boa aceitação que o PIX tem no mercado e funcionar de maneira semelhante. No entanto, todas as transações feitas com o Drex serão liquidadas pelo Banco Central. Dessa forma, o órgão terá a missão de fiscalizar o funcionamento do ativo e também a ocorrência de eventuais fraudes.
Assim como acontece com o Nubank Cripto, o Drex também poderá ser emitido por bancos diversos. Os usuários precisarão procurar um intermediário financeiro, que é um banco autorizado pelo governo para oferecer o ativo. Esse banco irá transferir os valores para uma conta digital do usuário e a partir de então, os ativos estarão liberados para movimentação.
Os bancos intermediários autorizados a comercializar o Drex poderão definir o preço dos ativos que irão oferecer. Assim, haverá concorrência de preço e condições, aumentando a disputa de mercado. Isso pode favorecer, inclusive, o crescimento de outras moedas que não sejam ligadas ao Banco Central.
Drex e Nubank Cripto são pioneiros na modernização dos investimentos no Brasil
O Brasil aparece como referência em tokenização e modernização de investimentos. Isso porque existem diversos países que não estão cogitando aceitar as criptomoedas como forma de pagamento e investimento. Já aqui, existem discussões sobre regulamentação e incentivo para criação de criptomoedas nacionais, além do Drex, ligado ao Banco Central.
A Febraban, que acompanha a criação do Drex desde o início, aposta no sucesso do ativo. Para seus dirigentes, existe a possibilidade de que o token tenha a mesma procura que o PIX, que é um dos principais meios de pagamento usados pelos brasileiros. Mas a moeda pode ir ainda mais longe, uma vez que oferece um ecossistema completo de transações e investimentos, coisa que o PIX não tem.
A alta adesão ao Nubank Cripto indica que os brasileiros estão interessados em explorar o universo tokenizado. Mais do isso, esse tipo de ativo tende a se tornar cada vez mais cotidiano, aumentando a segurança e as opções de rentabilidade dos investidores. Portanto, podemos esperar que mais criptomoedas tenham procura em breve.
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