ETF de Solana, parceria do BTG com Hashdex, começa a ser negociado nesta sexta (06/09)

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Este é o segundo ETF dedicado à Solana tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
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Pedro Augusto
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Marta Stephens
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Nesta sexta-feira (06/09), a gestora Hashdex e o BTG Pactual introduzirão ao mercado o mais recente ETF de Solana, marcando um avanço significativo na bolsa de valores brasileira. Este novo fundo, que recebeu luz verde da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 20 de agosto, é o segundo ETF dedicado à Solana tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

Identificado pelo ticker SOLH11, este ETF incorpora uma estratégia de staking, onde as criptomoedas compradas com os investimentos dos acionistas são mantidas na blockchain do projeto.

Esse processo não só “bloqueia” as criptomoedas, como também gera um retorno mensal adicional. Como resultado, este retorno contribui significativamente para a redução de custos e taxas de administração do fundo.

Novo ETF de Solana é para investidores que desejam exposição regulada às criptomoedas

A Hashdex anunciou recentemente que seu novo ETF irá acompanhar o índice Nasdaq Solana Reference Rate, dos Estados Unidos. O desenvolvimento do fundo é uma colaboração com o BTG Pactual, que além de participar na administração, também desempenhará o papel de formador de mercado.

Vale destacar que a Hashdex já é conhecida no mercado brasileiro por seus ETFs mais antigos de Bitcoin e Ether.

A empresa gestora ressaltou que seus fundos são feitos especialmente para investidores sofisticados. Em suma, destina-se àqueles interessados em compor seus portfólios com criptoativos através de produtos regulados e negociáveis na B3.

Este novo fundo tem uma taxa de administração de 0,7% ao ano, mas oferecerá um desconto temporário, reduzindo a taxa para 0,1% até o final de setembro.

André Portilho, head de Digital Assets do BTG Pactual, comentou sobre a importância de ter o BTG Pactual como formador de mercado para o ETF SOLH11. Segundo ele, essa parceria é um diferencial significativo, pois facilita o acesso de investidores institucionais ao mercado de criptoativos.

Portilho enfatiza o compromisso do banco em fornecer a infraestrutura necessária para que esses investidores possam atuar de maneira eficiente e segura em um mercado que está em constante expansão.

CVM passa à frente da SEC dos EUA em ETFs de Solana aprovados

Samir Kerbage, CIO da Hashdex, destacou a inovação por trás do lançamento do primeiro ETF de Solana no Brasil. Ele menciona que este produto oferece aos investidores uma forma inédita e regulada de acessar o mercado de Solana, diretamente na B3.

Além disso, ele enfatizou o uso do staking como estratégia para reduzir custos e aumentar os retornos. Dessa forma, isto reflete o compromisso da empresa com a criação de valor e a inovação contínua para os investidores.

A estreia do primeiro ETF de Solana aconteceu em 28 de agosto, sendo a QR Asset a gestora responsável pela criação do fundo.

Com a aprovação deste e de outros fundos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Brasil avança na frente de reguladores de muitos países, incluindo os Estados Unidos. Lá, a Securities and Exchange Commission (SEC) ainda mostra resistência em aprovar fundos da mesma criptomoeda, de acordo com analistas.

Por fim, esses lançamentos apenas confirmam que o Brasil segue como um dos mercados mais diversificados e pioneiros em ETFs de criptomoedas no cenário global. Desde 2021, o país já contava com fundos de investimento em Ether e Bitcoin, além de possuir fundos multiativos, que investem em diversas criptomoedas.

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