Exchange da Bielorrússia proíbe clientes russos após a invasão da Ucrânia

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À medida que a invasão da Ucrânia pela Rússia continua afastando as empresas da economia russa, a exchange de criptomoedas Currency.com com sede em Minsk está se juntando à crescente lista de empresas que decidiram reter seus serviços dos residentes da Rússia. 

O movimento mais recente segue a decisão anterior da empresa de parar de abrir novas contas para clientes do mercado russo.

Vitaly Kedyk, CEO das operações ucranianas da Currency.com, foi citado em um comunicado dizendo que,

“A invasão russa na Ucrânia trouxe violência e desordem ao povo da Ucrânia. Condenamos a agressão russa nos termos mais fortes possíveis. Estamos com a Ucrânia e todos os que denunciam esta terrível guerra. Nessas circunstâncias, não podemos mais continuar atendendo nossos clientes da Rússia”.

A plataforma relatou que está abrindo um escritório na capital da Lituânia, Vilnius, para acomodar funcionários que desejam “tirar um período sabático” da sede bielorrussa da empresa.

A Bielorrússia está ajudando a Rússia em sua guerra contra a Ucrânia acomodando os militares do invasor, e sua participação na invasão desencadeou um clamor internacional contra seu ditador, Alexander Lukashenko. 

Com isso em mente, as implicações políticas da última decisão da empresa colocaram a Currency.com em uma posição potencialmente arriscada em Minsk.

“Clientes de outros países e regiões não serão impactados por esta decisão. A Currency.com continuará a atender sua base global de clientes por meio de sua rede internacional composta por escritórios em Londres, Gibraltar e Vilnius”, disse a plataforma.

Desde o início da guerra, a Currency.com doou mais de US$ 1 milhão para apoiar a crise humanitária na Ucrânia, segundo dados divulgados pela empresa.

Criada em 2018, a Currency.com diz que seus escritórios estão localizados na Bielorrússia, Gibraltar, Reino Unido, EUA e Ucrânia.

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