Novogratz da Galaxy Digital duvida que o Bitcoin ultrapassará a barreira de US$ 30 mil em breve
Mike Novogratz, CEO da empresa de serviços financeiros focada em ativos digitais Galaxy Digital, duvida que o bitcoin (BTC) ultrapasse a barreira de US$ 30.000 em breve. O investidor disse que espera que a principal moeda do mundo se mova dentro de sua faixa de preço mais recente, já que ultimamente não houve injeções significativas de capital no setor.
“O Bitcoin chegará a US$ 30.000 nesta subida? Vamos ver. estou em duvida. Acho que provavelmente estaremos nessa faixa agora. Sinceramente, ficaria feliz se estivéssemos na faixa de US$ 20.000, US$ 22.000 ou US$ 30.000 por um tempo”, disse Novogratz à Bloomberg, acrescentando:
“Não estamos vendo grandes fluxos institucionais, para ser justo, mas não estamos vendo um retrocesso.”
Às 09:01 UTC, o BTC é negociado a US$ 23.838 e caiu 1% em um dia e subiu 2% em uma semana. O BTC saltou 10% em um mês, reduzindo suas perdas anuais para menos de 46%.
“A história do Bitcoin está muito ligada ao Fed”, disse ele sobre o impacto que o Federal Reserve dos EUA exerce no preço da criptomoeda, acrescentando que “os ativos estão subindo” e que ele acha que o Fed “parará de aumentar as taxas [de juros]. “
“Não vejo a mania que vimos em 2021 ou 2017 reacendendo”, segundo Novogratz, que está cético de que haja um “aterrissagem suave” à frente dos mercados globais e acredita que o mundo caminha para uma recessão.
Apesar da Galaxy Digital ter registrado prejuízo de US$ 554 milhões no segundo trimestre de 2022, Novogratz disse que decidiu comprar mais ações de sua empresa. O empresário disse que, embora o pior para o setor de criptomoedas tenha passado por enquanto em termos de queda de preços, ele estava determinado a analisar os investimentos em criptomoedas “no horizonte de três a quatro anos, não no horizonte de três a quatro meses. .”
Novogratz admitiu que, no estágio inicial da atual crise do mercado de criptomoedas, considerou demitir alguns funcionários de sua empresa.
“Olhei muito para o meu negócio e meu primeiro instinto foi: temos que cortar muito”, disse o empresário. No entanto, depois de “religarmos cada uma de nossas linhas de negócios, acabamos cortando muito pouco e, na verdade, vamos terminar o ano com provavelmente 25% a 30% mais funcionários do que começamos o ano”.
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