Mastercard faz parceria com Mercuryo e expande suporte para carteiras cripto não custodiais

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Carteiras não custodiais permitem que os usuários armazenem criptomoedas sem depender de plataformas centralizadas, como corretoras ou bancos.
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Gabriel Gomes
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Marta Stephens
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A líder global em pagamentos Mastercard fez uma parceria com a provedora europeia de pagamentos com criptomoedas Mercuryo para expandir o suporte a carteiras sem custódia.

A colaboração apresenta um cartão de débito denominado em euros, permitindo assim que os usuários gastem criptomoedas como Bitcoin armazenadas em carteiras de autocustódia em mais de 100 milhões de comércios em todo o mundo na rede Mastercard. Isso foi o que disse a Mercuryo em um comunicado oficial à imprensa.

Em suma, carteiras não custodiais permitem que os usuários armazenem suas criptomoedas sem depender de plataformas centralizadas, como corretoras ou bancos.

Carteiras sem custódia oferecem aos usuários controle total de seus ativos

Ao contrário das carteiras custodiais, na qual um terceiro detém as chaves privadas, as carteiras não custodiais dão aos usuários controle total e responsabilidade pela proteção de seus fundos.

Dessa maneira, os usuários detêm a chave privada, o elemento essencial que fornece acesso aos seus ativos digitais. Esse tipo de armazenamento tem se tornado cada vez mais popular entre os entusiastas de criptomoedas que preferem evitar os riscos associados a entidades centralizadas.

A iniciativa da Mastercard de dar suporte à auto custódia reflete uma tendência crescente de descentralização nas finanças.

“Na Mastercard, estamos trabalhando em estreita colaboração com parceiros para inovar e aprimorar a experiência da carteira de autocustódia”.

Disse Christian Rau, vice-presidente sênior de Criptomoedas e Habilitação de Fintech da Mastercard.

Rau acrescentou que a colaboração com a Mercuryo elimina as barreiras tradicionais entre a tecnologia blockchain e os pagamentos convencionais. Assim sendo, a parceria visa oferecer aos consumidores uma maneira fácil, confiável e segura de gastar ativos digitais onde quer que o Mastercard seja aceito.

Fundada em 1966, a Mastercard opera como uma corporação global de pagamentos, oferecendo serviços financeiros em mais de 210 países. Mas a empresa entrou no mercado de criptomoedas pela primeira vez em fevereiro de 2021, quando anunciou suporte para criptomoedas e stablecoins em sua rede.

Desde então, a Mastercard firmou parcerias com participantes do setor. Dentre eles, podemos citar a provedora de USD Coin Circle e a exchange de criptomoedas Coinbase, sediada nos EUA.

A mais recente iniciativa da Mastercard com a Mercuryo segue um programa piloto bem-sucedido lançado em agosto. Nele, a empresa colaborou com a MetaMask, uma carteira de criptomoedas de autocustódia líder no mercado, para oferecer cartões de débito financiados com criptomoedas.

O novo empreendimento se baseia nesse progresso ao abordar os desafios que os usuários enfrentam ao navegar entre ativos de blockchain e sistemas de pagamento tradicionais.

Por fim, o cartão Spend da marca Mastercard vem com taxas definidas pela Mercuryo, incluindo uma taxa de emissão de € 1,60, uma taxa de manutenção mensal de € 1 e uma taxa de desconto de 0,95%.

Mastercard retoma impulso para criptomoedas

Em maio, a Mastercard se juntou a um consórcio de grandes bancos para testar a tecnologia de contabilidade distribuída. A ideia era liquidar transferências de ativos digitais entre as empresas.

Os ativos na rede de teste incluem dinheiro de bancos comerciais, títulos do Tesouro dos EUA, dinheiro de bancos centrais e dívida com grau de investimento. Estes normalmente são negociados usando sistemas separados.

Mais recentemente, a gigante dos pagamentos anunciou que seu novo serviço “Crypto Credential” foi lançado. Dessa maneira, tornou as transferências de criptomoedas ponto a ponto muito mais intuitivas para usuários comuns.

O serviço permite que usuários de determinadas exchanges de criptomoedas enviem e recebam ativos digitais usando um Mastercard Crypto Credential Alias ​. Os “alias” são como apelidos, que, em contraste com os endereços de blockchain, que são sequências longas e confusas de números e letras aleatórios, são bem mais fáceis de usar.

Por fim, no ano passado, a Mastercard disse que criptomoedas e blockchain são úteis e podem trazer muito mais valor aos setores financeiros como um todo. Porém, somente quando abordam questões de segurança e facilidade de uso para construir confiança.

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