Museu belga tokeniza obra-prima de um milhão de euros para permitir sua propriedade fracionária
O Museu Real de Belas Artes de Antuérpia (KMSKA) na Bélgica está trabalhando com duas empresas de blockchain para tokenizar Carnaval de Binche, uma pintura de um milhão de euros do artista belga James Ensor, para permitir que todos se tornem “co-proprietários” da obra-prima.
O museu de dois séculos fez parceria com as empresas de blockchain Rubey e Tokeny para tokenizar a obra-prima na Polygon (MATIC) usando o token de segurança baseado em ERC-3643 compatível com Tokeny, um padrão para tokens autorizados.
“[O KMSKA] é o primeiro museu europeu a tokenizar uma obra-prima para democratizar o investimento em arte”, diz o anúncio.
Embora a indústria da arte tenha sido tradicionalmente dominada por indivíduos ricos, a KMSKA diz que pretende disponibilizar obras-primas para as massas, oferecendo propriedade fracionada.
No caso do Carnaval de Binche, todos podem se tornar “coproprietários” com um investimento de 150 euros (USD 158). A propriedade fracionária seria vendida por meio de uma oferta de token de segurança de arte, com o dinheiro arrecadado sendo usado para comprar a pintura.
“KMSKA será mais do que um lugar que exibe arte. Estamos totalmente comprometidos em envolver nossos visitantes e portadores de tokens em nossa coleção e operação”, disse Luk Lemmens, presidente da KMSKA. “É muito especial que qualquer um possa se tornar um ‘coproprietário’ do Carnaval de Binche by James Ensor.”
Os Art Security Tokens da KMSKA são diferentes dos tokens não fungíveis (NFTs) na medida em que são lastreados por instrumentos de dívida, o que os faz se enquadrar na regulamentação de valores mobiliários. Portanto, eles devem cumprir a lei durante todo o processo de emissão.
Para garantir a conformidade, o museu usará tokens ERC-3643 autorizados e o sistema de identidade digital ONCHAINID. Portanto, os compradores interessados precisam atender a determinados critérios antes de poder comprar e transferir tokens.
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