Prefeito de Nova York apoia ‘criptomoedas, mas não mineração’

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O prefeito dos EUA que ficou conhecido no Criptoverso como um apoiador do Bitcoin (BTC) e aliado da indústria agora se opõe à mineração de criptomoedas, citando o alto consumo de energia. Enquanto isso, um bilionário pede ao estado que se livre da BitLicense “imediatamente”.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, estabeleceu-se como um entusiasta de criptomoedas, prometendo tornar a Big Apple “o centro dos bitcoins” durante sua campanha do ano passado, bem como receber seus três primeiros contracheques na criptomoeda. No entanto, agora ele é contrário em como as moedas são obtidas, dizendo que está do lado dos ambientalistas que se opõem à mineração de criptomoedas devido ao seu alto consumo de energia.

“Eu sou a favor das criptomoedas, mas não da mineração,” Adams disse durante uma sessão com legisladores, informou o New York Post.

 

Nos últimos anos, o estado de Nova York se tornou um dos maiores centros de mineração de Bitcoin do país. Dados obtidos pela CNBC da mineradora americana Foundry USA sugerem que em outubro, o estado sediou a maior fatia do hashrate de bitcoin do país, 19,9%, seguido por Kentucky, com 18,7% de participação, e Geórgia, com 17,3%.

O movimento mais recente ocorre depois que os ambientalistas criticaram Adams por não adotar uma posição forte contra as operações de mineração de criptomoedas.

O grupo verde local Seneca Lake Guardian, uma organização sem fins lucrativos criada para protestar contra uma usina movida a gás nas margens do Lago Seneca que é usada, entre outros, para alimentar uma instalação de mineração de criptomoedas, saudou a declaração do prefeito.

“Seneca Lake Guardian está aliviado ao ver que o prefeito Adams nos ouviu e entende as principais ameaças que a mineração de Bitcoin representa para o estado de Nova York”, disse Joseph Campbell, presidente do grupo.

Em dezembro, o Seneca Lake Guardian disse a seus apoiadores para fazer ligações telefônicas para a governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul, e “exortá-la a interromper” a mineração de Bitcoin no estado, começando com a usina de Greenidge no Lago Seneca e a usina Fortistar proposta para Niagara.

As empresas estão chegando ao estado de Nova York e querem reabrir usinas sujas formalmente desativadas para gerar eletricidade para suas operações privadas de mineração de criptomoedas”, disse a organização não governamental em seu comunicado.

Conforme relatado, estima-se que a mineração de Bitcoin contribua com menos de 0,08% das emissões totais de dióxido de carbono (CO2) do mundo.

Enquanto isso, Bill Ackman, CEO da empresa de gestão de fundos de hedge Pershing Square Capital Management, sugeriu que o estado se livre da BitLicense, a licença comercial que as empresas focadas em criptoativos são obrigadas a obter do Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York.

“Não podemos perder mais nova-iorquinos. NY está a caminho de se tornar um centro de inovação em criptomoedas. Vamos remover barreiras, criar oportunidades de crescimento e inovação e ajudar nosso estado e cidade!”, twitou Ackman.

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