Senado do Brasil quer contratar especialistas em criptomoedas e blockchain para aconselhá-lo sobre políticas

Tim Alper
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O Senado brasileiro quer recrutar especialistas com conhecimento avançado de criptoativos e tecnologia blockchain – provavelmente em uma tentativa de ajudá-lo a formar melhor legislação para a incipiente indústria de criptomoedas do país.

Em um post oficial do Senado, os gerentes de contratação escreveram que os candidatos devem possuir “conhecimento específico” de “criptoativos e blockchain”. O aviso explicava que, além de “conhecimento geral” sobre a tecnologia, os candidatos precisariam provar que têm uma compreensão específica de contratos inteligentes, tecnologia blockchain e “algoritmos”, bem como conhecimento de direito econômico, comercial e do consumidor. Eles também precisarão ser bem informados sobre os regulamentos relevantes do setor.

O Senado indicou que procuraria fazer duas contratações nesse campo e que os candidatos aprovados receberiam o título de “consultor legislativo do Senado”. As contratações fornecerão “assessoria legislativa e orçamentária”, bem como “análises econômicas” e de “TI”.

O meio de comunicação Exame informou que os contratados também trabalharão como assessores de comissões do Senado e do Congresso Nacional (a casa parlamentar inferior) nos assuntos de “tecnologia blockchain, criptoativos e outros tópicos relacionados aos setores econômico e jurídico”.

Os candidatos devem ser graduados em instituições de ensino superior reconhecidas, embora o Senado esteja disposto a aceitar inscrições de todos os titulares de diplomas, independentemente da formação dos candidatos. para inscrições é 21 de setembro.

O Senado do Brasil tomou a iniciativa de regulamentação de criptomoedas, e alguns de seus membros foram os arquitetos de um projeto de lei ambicioso que busca regular as exchanges e corretores de criptomoedas – além de fornecer uma estrutura legal para os mineradores de criptomoedas trabalharem.

O projeto de lei já foi aprovado. Os críticos, no entanto, alegaram que o projeto de lei foi apressado e incompleto – e alegaram que estava faltando em áreas-chave.

O Senado respondeu afirmando que haveria “espaço para melhorias” em uma data posterior e sugeriu que novas medidas regulatórias serão disponibilizadas.

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