“Volume de fraudes no Pix é baixo”, diz presidente do BC

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Pedro Augusto
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Roberto Campos Neto, presidente do BC

Durante o evento Blockchain.Rio 2024, nesta quarta-feira (24/07), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, destacou o impacto significativo do Pix. O sistema de pagamentos instantâneos lançado pela autoridade monetária durante a pandemia, especialmente nas economias de cidades pequenas.

Em sua palestra, Campos Neto comparou o Pix com sistemas similares de outros países, enfatizando que o volume de fraudes nas operações no Brasil é baixo. Ele também destacou em sua apresentação a importância da tokenização de ativos para a transformação digital da economia.

Segundo o presidente do BC, a tokenização de ativos não apenas digitaliza a representação de valores, mas também proporciona maior eficiência, transparência e redução de custos nas transações.

Avanços do Pix, segundo BC

O sistema de pagamentos instantâneos Pix, lançado pelo BC, tem sido um sucesso estrondoso, promovendo inclusão financeira e facilitando novos modelos de negócios.

Com 151,2 milhões de usuários e 5,3 bilhões de transações registradas em junho de 2024, o Pix está revolucionando a maneira como brasileiros realizam transações financeiras, desde compras até pagamentos de serviços.

Ademais, a agenda de inovação do Banco Central também inclui a internacionalização da moeda e dos pagamentos, além da introdução de novas tecnologias como a inteligência artificial e a monetização de dados.

Em suma, esses avanços visam aumentar a eficiência bancária, trazer maior personalização nos serviços financeiros e promover a inclusão financeira em escala global.

banco central

Dados do BC sobre fraudes com Pix

Adicionalmente, Campos Neto considera que o índice de fraudes em transações é baixo no Brasil. Sobretudo, ele argumenta que as percepções de um aumento nos golpes relacionados ao uso do Pix não condizem com a realidade. Por fim, o presidente do BC atribui o aumento percebido de golpes simplesmente ao maior volume de operações realizadas através dessa plataforma.

Segundo ele, o Pix registra sete fraudes a cada 100 mil operações. Este é um número que, quando comparado com outras modalidades de pagamento, se mostra inferior às médias internacionais.

Para ilustrar, Campos Neto menciona que os cartões de crédito apresentam 30 fraudes a cada 100 mil operações, e um sistema similar ao Pix na Inglaterra registra 100 fraudes a cada 100 mil operações.

“É obvio que, quando você passa a ter 224 mil operações em um dia, as fraudes crescem. A gente está tentando combater isso.”, comenta Campos Neto.

Drex, Real Digital e Open Finance

Campos Neto também apresentou o Drex, o projeto de moeda digital do BC. Este promete introduzir conceitos de tokenização nos ativos e passivos bancários, trazendo maior eficiência e segurança nas transações financeiras.

Em resumo, com a plataforma do Drex, o Banco Central pretende criar um ambiente financeiro descentralizado, programável e compatível com requisitos legais de privacidade.

Campos Neto não deixou de citar que o Open Finance está transformando o setor financeiro brasileiro, permitindo maior comparabilidade e portabilidade em tempo real.

Entre os benefícios já alcançados, destacam-se maior eficiência em processos, produtos mais customizados, facilitação de transferências programáveis e economia significativa em juros de cheque especial.

Instituições participantes já relataram grandes avanços, como aumento no limite de crédito e melhor gerenciamento financeiro para milhões de clientes.

banco central

Monetização de dados e inteligência artificial

Outro ponto de destaque da apresentação foi a discussão sobre a monetização de dados e o uso de inteligência artificial. Sobretudo, com a criação de marketplaces financeiros e a integração com carteiras digitais, os indivíduos poderão acumular e monetizar seus dados de maneira eficiente.

A inteligência artificial, por sua vez, promete transformar o “Super App” em um consultor financeiro do futuro, oferecendo serviços personalizados e de alta qualidade

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