Fintech cripto lançará blockchain capaz de integrar o Drex a outras plataformas

Pedro Augusto
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Drex

A Parfin, fintech especializada em “Crypto as a Service” (CaaS), que inclui serviços como custódia, negociação e tokenização, anunciou nesta semana o lançamento da blockchain Rayls.

Esta solução blockchain pode ser utilizada de maneira permissionada, adequada a aplicações como o Drex, a versão brasileira da moeda digital emitida pelo Banco Central (CBDC). E também de forma pública, atuando como uma solução de camada 2 (L2) para a rede Ethereum, facilitando a integração com as finanças descentralizadas (DeFi).

Novidades em testes de tecnologia blockchain para o Drex


De acordo com informações divulgadas pelo jornal Valor nesta quinta-feira (20/06), a Rayls, sucessora da antiga rede Parfin, conhecida como Parchain, tem como objetivo facilitar a integração entre as instituições financeiras que fazem parte do Drex e a DeFi (Finanças Descentralizadas).

Alex Buelau, cofundador da fintech, esclareceu que a plataforma foi inicialmente criada para funcionar como uma infraestrutura de privacidade. Ela responderia às necessidades impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). No entanto, o crescimento do mercado de criptomoedas incentivou a empresa a expandir seus usos para além da privacidade. Como resultado, ela abrange outros casos no desenvolvimento da Rayls.

Buelau apontou que a solução atual do BC para o Drex, a Hyperledger Besu, não se integra com blockchains públicas como Ethereum, Bitcoin e Solana. A Rayls, por sua vez, poderia possibilitar essa integração. Ela abriria caminho para que as instituições financeiras acessem mercados como o de jogos e tokens não fungíveis (NFTs), além de diversos protocolos DeFi. Isto incluir exchanges descentralizadas (DEX) como a Uniswap e protocolos de empréstimo.

No que tange ao uso da Rayls para conexões que exigem o conhecimento do cliente (KYC), Buelau destacou que isso é crucial para prevenir o uso da plataforma para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro.

Além disso, para o caso de uso permitido, deve-se testar a Rayls em conjunto com outra solução, a ZKP Nova, desenvolvida pela Microsoft.

ABCripto e Invest.Rio firmam parceria para fomentar a criptoeconomia através da educação


Em outubro do ano passado, a Parfin associou-se à Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto). Recentemente, a ABCripto formalizou uma parceria com a Invest.Rio, agência de promoção e atração de investimentos do Rio de Janeiro. O foco dessa parceria é o fomento à educação financeira e no desenvolvimento da criptoeconomia na cidade.

A colaboração entre a ABCripto e a Invest.Rio visa criar e implementar programas educacionais destinados principalmente à capacitação de professores em educação financeira e à promoção da conscientização sobre criptoeconomia entre os cidadãos.

O acordo inclui a realização de diversas atividades como intervenções educativas, pesquisas, eventos, workshops, concursos e cursos. O objetivo é facilitar a compreensão e fomentar uma adoção responsável da criptoeconomia através de plataformas eletrônicas.

Adicionalmente, no final de maio, a Mastercard selecionou a Parfin para participar do programa ‘Start Path Blockchain and Digital Assets’. Esse programa tem como meta potencializar as experiências dos usuários ao redor do mundo e expandir os casos de uso que demonstram o potencial da tecnologia blockchain, segundo informações divulgadas.

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