Para CEO da Ripple, presidente da SEC fará Biden perder a eleição

Gabriel Gomes
| 3 min read

CEO da Ripple

O CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, criticou as opiniões e ações do presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), Gary Gensler, em relação à indústria de criptomoedas. Conforme comunicado no dia 25 de junho, sugeriu que elas poderiam afetar adversamente a tentativa de reeleição do presidente Biden em novembro.

CEO da Ripple pede remoção do presidente da SEC dos EUA por causa de políticas cripto


Garlinghouse reagiu à entrevista viral do presidente da SEC dos EUA com a jornalista Annmarie Horder no evento Bloomberg Invest, a qual ocorreu em Nova York, em 25 de junho.

Na entrevista, Gary Gensler criticou a indústria de criptomoedas, descrevendo-a como um campo onde ex-pioneiros foram presos ou disputaram processos judiciais. Ele argumentou que o setor não está em conformidade com as regulamentações atuais, o que levou à condenação de altos executivos da área.

O CEO da Ripple rejeitou rapidamente os comentários de Gensler na entrevista, classificando-os como “absolutamente absurdos”.

Garlinghouse criticou o estilo de liderança de Gensler em relação à sua supervisão do colapso da FTX. Ele observou que a falência da corretora em novembro de 2022 revelou grave má gestão.

Ademais, investigações mostraram que a FTX havia se apropriado indevidamente de fundos de clientes. Inclusive, com o fundador e CEO Sam Bankman-Fried (SBF) usando esses fundos para contribuições políticas, doações para instituições como Stanford e luxos pessoais.

SBF e Gensler eram próximos?


Surpreendentemente, houve relatos de um relacionamento próximo entre a SBF e Gensler antes do anúncio da falência da FTX. Inclusive, fontes dizem que alguns dos antigos amigos de Gensler também trabalharam para a FTX e foram responsáveis ​​por organizar reuniões entre a SBF e o presidente da SEC.

O congressista Tom Emmer chegou a alegar que Gensler estava ajudando Bankman-Fried e a FTX a abusar de brechas legais para estabelecer um monopólio regulatório.

Notavelmente, esta reação do CEO da Ripple está enraizada na batalha legal em curso entre a Ripple e a SEC dos EUA, que começou em 2020, quando a Ripple foi acusada de vender títulos não registrados.

Isso levou à proposta da SEC de uma multa de US$ 2 bilhões contra a empresa, mas a Ripple apresentou uma oposição ao pedido de multa da SEC, sugerindo US$ 10 milhões em vez disso.

A batalha legal tomou outro rumo após o acordo de US$ 4,47 bilhões com a Terraform Labs e seu fundador, Do Kwon. Isso fez a Ripple traçar paralelos ao argumentar por uma redução de penalidade.

Os advogados da Ripple declararam que, enquanto a Terraform enfrentou acusações de fraude que eliminaram bilhões em valor, a Ripple é acusada apenas de vender títulos não registrados sem acusações de fraude.

A eleição do Bitcoin: quem ganha?


Embora a SEC continue a dar imprensa negativa à administração Biden, os observadores da criptosfera acreditam que a agência está preparando o candidato pró-cripto Donald Trump para uma grande vitória em novembro.

A administração Biden, com a assistência da SEC dos EUA, aplicou políticas rigorosas e iniciou litígios contra empresas centradas em criptomoedas. Dessa maneira, reprimiu significativamente as inovações em cripto.

Por outro lado, Trump se posiciona como um salvador da indústria cripto, já que o ex-presidente dos EUA pediu o fim da hostilidade cripto na América.

O apoio de Trump às criptomoedas é evidente na decisão de sua campanha de receber doações de criptomoedas. A intenção seria construir um “exército cripto” para combater o “exército anti cripto”.

No início de junho, Trump prometeu se tornar o “presidente cripto” em um evento de arrecadação de fundos. Ele anunciou isso enquanto tentava se diferenciar das políticas rigorosas implementadas pela administração Biden.

Ademais, ele também prometeu implementar integrações e novas medidas para ajudar a indústria nos EUA. Essas promessas influenciaram muitos eleitores pró-criptomoedas em direção a Trump, indicando uma mudança potencial no sentimento dos eleitores à medida que as eleições se aproximam.

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