Adoção da stablecoin USDT atinge 80% das transações com criptomoedas no Brasil

| 1 min read
Tether (USDT)
Tether (source: Unsplash)

A adoção da popular stablecoin Tether (USDT) no Brasil teve um crescimento marcante em 2023, alcançando impressionantes 80% de todas as transações com criptomoedas feitas no país.

Assim, segundo dados da Receita Federal, divulgados em primeira mão pelo Cointelegraph, o total de transações em USDT no Brasil chegou a cerca de R$271 bilhões até meados de outubro.

A quantia é quase o dobro do volume de transações em Bitcoin (BTC) no país, que totaliza R$151 bilhões.

Tether (USDT) passou o Bitcoin em 2022


A popularidade do USDT tem aumentado de forma consistente no Brasil desde 2021.

Por isso, a moeda chamou a atenção ao ultrapassar o volume de transações com Bitcoin em julho de 2022. Isso representou uma mudança significativa no cenário de criptomoedas do país.

No entanto, com a baixa do mercado em 2022, houve uma redução de quase 25% nas transações com criptomoedas no Brasil. No final do ano, o volume relatado foi de apenas R$154,4 bilhões, como reportado pelo Cointelegraph citando dados do governo.

Criptomoedas mantidas no exterior agora são tributáveis


Além de acompanhar as transações locais com criptomoedas, a Receita Federal começou a monitorar os investimentos em criptoativos no exterior por cidadãos brasileiros. Isso passou a ocorrer depois que o Congresso aprovou uma lei reconhecendo criptomoedas como “ativos financeiros” para fins fiscais.

A partir de janeiro de 2024, os ganhos provenientes de investimentos no exterior entre R$6.000 e R$50.000 estarão sujeitos a um imposto de 15%.

Para valores acima desse limite, os impostos seguirão uma taxa de 22,5%.

No entanto, no Brasil, os lucros provenientes da venda de criptomoedas acima de R$35.000 por mês estão sujeitos a um imposto que varia entre 15% e 22,5%.

Leia mais: