Influenciador digital é preso por roubar quase R$ 4 milhões em criptomoedas

Pedro Augusto
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Filippe Barreto Sims, um influenciador digital com expertise em ganhos financeiros por meio de inteligência artificial (IA), foi detido sob a acusação de desviar quase R$ 4 milhões em criptomoedas de um casal idoso de Campo Grande.

Em suma, Barreto é conhecido por suas dicas sobre como lucrar com a tecnologia. Além disso, ele possui uma base de seguidores que ultrapassa os 30 mil e mais de 2 milhões de visualizações nas redes sociais.

Confirmou-se também o envolvimento de Jair do Lago Ferreira Júnior como cúmplice de Barreto também, resultando em sua prisão.

Investigadores da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) revelaram que a dupla obteve as senhas das contas online das vítimas ao estabelecer uma relação de falsa amizade com o casal.

Influenciador digital prometia mostrar “fórmula secreta” para lucrar com a IA


Os criminosos exploraram a confiança e os acessos a sites de criptomoedas para subtrair um total de R$ 3,6 milhões em moedas digitais de suas vítimas, conforme informações apuradas.

Nas plataformas de mídia social, Filippe se identifica como um especialista em tecnologia da informação, inteligência artificial e empreendedorismo. Em um vídeo que alcançou mais de um milhão de visualizações, ele alega possuir uma técnica secreta capaz de gerar lucro por meio da inteligência artificial.

Em outro momento, Filippe oferece ensinamentos, por vídeos, sobre produção de conteúdo e esclarece dúvidas de seus seguidores a respeito de como lucrar com as redes sociais.

Suspeitos podem receber de 4 a 8 anos de pena


O delegado João Paulo Sartori, encarregado da investigação, revelou que os indivíduos investigados ofereciam assessoria às vítimas. Dessa forma, foi através deste serviço que se criou uma relação de confiança com o casal lesado em Campo Grande. Essa aproximação serviu como ponto de partida para os atos criminosos subsequentes.

Ao constatar o furto, as vítimas não hesitaram em recorrer às autoridades, registrando uma queixa. A investigação, conduzida pela equipe do Garras, contou com a colaboração essencial do Núcleo de Operações com Criptoativos do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab/MJSP). Eles desempenharam um papel crucial na localização das criptomoedas subtraídas e na identificação dos suspeitos.

Por fim, os envolvidos enfrentam a possibilidade de condenações que variam de quatro a oito anos de reclusão, sob a acusação de furto qualificado.

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