Voyager e FTX, ambas falidas, fecham acordo e resolvem disputas

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FTX Trading e Voyager Digital Holdings concordaram em resolver suas disputas de empréstimos. Portanto, isso pode ajudar a reembolsar os credores das duas corretoras, ambas falidas. As reivindicações entre as empresas vinham de longa data.

No entanto, as disputas chegaram ao fim na terça-feira (09/04), o que libera integralmente os US$ 445 milhões para a Voyager, incluindo juros.

A queda da Voyager ocorreu com o desastre do hedge de criptomoedas Three Arrows Capital (3AC). Afinal, a Voyager havia emprestado cerca de 60% de suas participações à 3AC.

Em uma moção apresentada na terça-feira (9), a FTX pediu a um tribunal de falências de Delaware que aprovasse o negócio. Além disso, conforme o pedido, o acordo fornece “liberações mútuas, resolvendo totalmente todas as reivindicações e disputas” entre a Voyager e a FTX.

As duas empresas fizeram reivindicações uma contra a outra em seus respectivos pedidos de falência. Tudo começou com um empréstimo em criptomoedas que a Voyager fez em outubro de 2021 para a Alameda Research Ltd., uma subsidiária da FTX.

Em janeiro do ano passado, a Alameda e a FTX abriram um processo contencioso contra a Voyager para recuperar o pagamento de empréstimos. Por outro lado, a Voyager apresentou provas de reivindicação de US$ 130 milhões contra a FTX em junho de 2023. Afinal, ela acusava a Alameda de violar os termos do contrato de empréstimo de outubro de 2021.

Por fim, os documentos definem que, após o acordo, as empresas não tomarão mais medidas uma contra a outra, seguindo algumas condições.

Um raio de esperança para os credores da Voyager?


O acordo bem-sucedido com a FTX pode dar esperanças aos investidores que tiveram suas criptomoedas bloqueadas na plataforma da Voyager. Pelo menos foi o que disse o advogado da corretora:“Acredito que o acordo alcançado é um resultado particularmente favorável para os credores da Voyager, considerando os riscos, despesas, atrasos e incertezas do mercado associados ao litígio.”

Afinal, o acordo resultará na liberação de US$ 450 milhões, mais juros, no curto prazo. Portanto, esse valor poderá ser distribuído aos credores em um segundo pagamento nos próximos meses.

Além disso, o processo serviu para os credores ficarem alerta com os golpistas que se apresentam como Voyager. “Continuamos a receber relatos de atividades fraudulentas direcionadas aos credores da Voyager”, observou o advogado. No entanto, medidas foram tomadas para acabar com esses casos.

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