Bitcoin volta a integrar o grupo dos investimentos com mais de US$ 1 trilhão em capitalização de mercado

Killian A.
| 4 min read
Bitcoin volta a crescer e tomar frente como moeda de maior capitalização do mercado 
Imagem: @_notWillyWonka

O Bitcoin voltou a crescer e integrar o grupo dos investimentos que têm mais de US$ 1 trilhão em capitalização de mercado. Isso aconteceu na quarta (14/02), quando o token BTC passou a marca dos de US$ 51 mil. O grupo dos 10 maiores investimentos abrange commodities, como ouro e prata. Além disso, ações como as da Microsoft e da Apple também fazem parte da lista.

Market cap do Bitcoin ao longo dos últimos 12 meses. Fonte: CoinMarketCap

Para compor a lista, são multiplicados o número total de unidades de ativos circulantes pelo seu preço de mercado. No caso do BTC, estão em circulação pelo menos 19,6 milhões de tokens. O retorno do BTC ao rol dos ativos com a maior capitalização reacende as especulações sobre o potencial do seu preço e também sobre o crescimento do mercado.

Sobre as novas altas do Bitcoin – Teremos um crescimento infinito?


Depois de um período difícil, as criptomoedas estão em crescimento neste ano. Prova disso é o novo boom do BTC. Agora começam as projeções de mercado e a esperança de que o token cresça mais ainda. Apenas para relembrar, veja alguns movimentos do BTC indicam que o token pode seguir crescendo:

  • Em 2021 o BTC alcançou seu maior valor quando atingiu a marca de US$ 65 mil;
  • Em 2020, juntamente com a pandemia, o mercado entrou em queda e o BTC chegou a custar algo próximo de US$ 15 mil;
  • Em 2023 o BTC começou a crescer novamente, aumentando o entusiasmo dos investidores;
  • O Bitcoin venceu níveis de resistência importantes, sendo vendido por mais de US$ 40 mil por algum tempo;
  • Recentemente o BTC retornou a passar dos US$ 50 mil.

Com isso, diversos especialistas começam a projetar o preço do BTC e pensar em crescimento futuro. Ainda mais levando em consideração o atual cenário do token. Esse ano observamos a aprovação os ETFs de Bitcoin, um ativo que estava sendo aguardado há bastante tempo. Além disso, o BTC deve passar pelo halving esse ano, promovendo a queima dos tokens.

Agenda econômica favorável – FED mantém a taxa de juros


A agenda econômica global também deve contar em favor do BTC. Nos próximos dias, eventos importantes podem contribuir ou não para o crescimento do BTC em breve. Isso porque os especialistas esperam que seja divulgada a ata da última reunião que definiu os próximos passos da política monetária dos Estados Unidos.

Nessa reunião, foram estipuladas as novas taxas básicas de juros no país. As taxas de juros são definidas pelo Federal Reserve (FED) dos Estados Unidos e têm o poder de equilibrar a inflação, mexendo com a economia. Na última reunião, o FED optou por manter a taxa de juros entre 5,25% e 5,5%. Esses índices ainda não são os ideais. Segundo o banco central do país, o ideal seria baixar ainda mais os juros para deixar a inflação perto dos 2%.

Avaliar a taxa de juros nos Estados Unidos é importante, pois ela também mexe com as empresas do setor de criptomoedas. Diversas exchanges sofrem com a perda de clientes e com o aumento dos juros bancários. Além disso, a inflação alta diminui o poder de investimento dos americanos, impactando as criptomoedas.

Prova disso foi a perda recente de US$ 60 bilhões em capitalização do mercado. Isso aconteceu em virtude da elevação da inflação nos EUA. A perda do poder aquisitivo refletiu diretamente no preço do BTC que estava em crescimento mais acelerado. Por conta dos impactos, o token demorou mais para vencer a resistência dos US$ 50 mil. Com as manobras para conter a inflação, pode ser que o token suba de forma mais acelerada.

Halving do BTC e os novos ETFs de Bitcoin – Novos contornos do mercado


Em janeiro, a SEC liberou os ETFs de Bitcoin para comercialização. Esse foi um passo importante, até mesmo porque esses ativos eram reivindicação antiga. Por mais de 10 anos a SEC negou os pedidos de registro alegando possibilidade de fraude e manipulação de mercado. No entanto, após muita pressão, eles foram liberados. Em pouco mais de um mês, os ETFs foram responsáveis por movimentar mais de US$ 2 bilhões em BTC.

 

Outro fator que pode impulsionar ainda mais o preço do BTC é o halving do ativo que se aproxima. Halving é um evento que acontece a cada quatro anos e promove uma queima dos tokens cunhados na blockchain. Com isso, há grandes chances de que o token tenha um aumento de preço impulsionado pelo halving.

Isso faz parte da lei de mercado conhecida pela oferta e demanda. Quanto mais tokens estiverem em circulação, menor tende a ser o preço. Por isso, o preço do BTC tende a aumentar quando a procura pelos ativos aumenta. Historicamente, todos os halvings do BTC elevaram o preço do token, com esse não deve ser diferente.

Em resumo, esse ano o Bitcoin tem grandes chances de crescer e aumentar ainda mais de preço. Alguns especialistas, inclusive, acreditam que o preço do ativo pode chegar mais alto do que na alta histórica. Isso porque, o mercado está animado e as condições são bastante favoráveis.

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