Executivo da Elo comparou o Drex ao Bitcoin em potencial de valorização

Pedro Augusto
| 3 min read
Drex comparado ao Bitcoin em potencial de valorização
Imagem: @_notWillyWonka

A futura moeda digital brasileira, denominada Drex, vem despertando o interesse de empresas nacionais e internacionais renomadas.

Este projeto inovador se encontra sob a liderança do Banco Central do Brasil (BC). Atualmente, ele passa por uma fase de testes piloto e conta com a participação de grandes nomes, incluindo Microsoft, BTG Pactual e Itaú, entre outros.

Além disso, prometendo revolucionar o sistema financeiro com avanços que vão além das facilidades já introduzidas pelo Pix, a Moeda Digital de Banco Central (CBDC) do Brasil utiliza a tecnologia blockchain para otimizar transações. Por fim, o Drex tem previsão de lançamento para o final deste ano.

Drex é um “momento único” para o sistema financeiro brasileiro


Gabriel Queiroz, gerente de inovação na Elo, destaca o Drex como um divisor de águas para o sistema financeiro brasileiro. Em suas palavras, muitos investidores que hoje lamentam não ter apostado no Bitcoin quando este valia apenas algumas dezenas de dólares, podem sentir um pesar similar se não prestarem atenção ao Drex.

O Bitcoin, que já valorizou mais de 550 mil vezes, sendo negociado a US$ 54 mil, serve como uma comparação para o potencial do Drex.

Queiroz aconselha a todos que fiquem de olho nas movimentações atuais, considerando este período como um marco na história financeira do Brasil. Ele argumenta que o Drex, embora possa não oferecer o mesmo retorno financeiro que o Bitcoin proporcionou, tem o potencial de democratizar o acesso ao sistema financeiro do país.

Essa visão foi compartilhada durante sua participação no painel “Explorando os benefícios do Drex para aplicações com casos de uso atuais, reais e globais”. Este é um evento intitulado “Drex & Beyond”, realizado em São Paulo nesta segunda-feira, 26, uma iniciativa conjunta da Microsoft e da Hamsa.

Quem é a Elo e qual o seu papel na criação do Drex?


A Elo está na linha de frente dos testes piloto do Drex, realizando esse trabalho em colaboração direta com o Banco Central (BC), Microsoft e Caixa Econômica Federal, integrando um consórcio que promete revolucionar o mercado.

Gabriel Queiroz, representante da Elo, acredita firmemente que o Drex abrirá portas para uma gama inovadora de modelos de negócios no Brasil, marcando uma era de oportunidades e inovações no setor.

Segundo Queiroz, o Drex é uma iniciativa desenhada para incentivar a crição de novos modelos de negócios, e a Elo já vislumbra uma série de oportunidades a explorar. Este movimento é visto como essencial e oportuno, abrangendo a análise de diversos aspectos, inclusive alguns que se desviam do foco tradicional da empresa, que é o sistema de arranjos de pagamentos. Em discussões com executivos do Bradesco e da Caixa, ele enfatizou a importância de se explorar essas novas fronteiras.

Executivo afirma que regulações favorecem os novos modelos de negócios

Drex

Ao longo do último ano, houve bastante discussão sobre a criação de carteiras digitais descentralizadas, mostrando a disposição para debater sobre novos modelos de negócio.

Sobretudo, como uma empresa enraizada na tecnologia, a Elo busca constantemente simplificar e otimizar os processos e operações de pagamento, tanto no Brasil quanto globalmente.

Queiroz aponta o atual cenário regulatório, que favorece a inovação, como um ambiente fértil para o surgimento de novas ideias. Por fim, ele menciona a colaboração com o ecossistema de startups como sendo um empurrão para o avanço e a concretização dessas oportunidades promissoras.

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