Forças policiais sul-coreanas formarão equipes dedicadas à criptomoedas

Tim Alper
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Mais de uma dúzia de forças policiais sul-coreanas estão definidas para lançar unidades de investigação dedicadas à criptomoedas – e estão prontas para lidar com as consequências de uma onda de paralisações que deverá ocorrer com as mudanças no setor cripto do país nas próximas semanas.

Segundo EDaily e Money Today, a Agência Nacional de Polícia confirmou que havia enviado cartas a 18 forças locais maiores, dizendo a cada uma delas para criar uma “nova equipe dedicada a incidentes ilegais relacionados à criptografia.”

Os relatórios afirmam que a força policial está preparada para “a possibilidade de um aumento acentuado” em várias atividades ilegais e criptografadas, incluindo “vendas não declaradas e peculato” nas próximas semanas. A polícia, de acordo com os relatórios, “espera que um excesso de exchanges cripto” que não conseguem obter licenças de funcionamento da reguladora Comissão de Serviços Financeiros (FSC) antes do prazo final de 24 de setembro, fecharão nos próximos dias, levando a uma série de reclamações de clientes insatisfeitos.

Existem cerca de 100 exchanges na Coreia do Sul, mas até agora apenas uma apresentou a papelada relevante ao FSC.

Todas as exchanges não licenciadas operando após 24 de setembro enfrentarão acusações criminais.

As forças policiais esperam lidar com dezenas de casos de exchanges que não devolvem os tokens e moeda fiduciária de seus clientes, com uma série de plataformas de negociação que já não respondem aos pedidos de retirada.

Em maio deste ano, a polícia também formou uma força-tarefa cripto, chefiada pelo subchefe da Agência Nacional de Polícia, e acusada de “responder a atividades ilegais relacionadas à criptomoedas”.

As novas unidades também terão a tarefa de responder a um aumento acentuado nos casos de fraude relacionada à criptos, com golpes multimilionários começando a se tornar mais comuns e sofisticados do que nunca na Coréia do Sul.

Oficiais de outras partes do mundo sugeriram que correm o risco de serem oprimidos por crimes relacionados à criptos. Em maio deste ano, o chefe da ciberpolícia ucraniana Oleksandr Grinchak instou Kiev a “legalizar” as criptomoedas, reclamando que todo o “mercado negro” online agora funciona com cripto ativos.

Ele afirmou que “todos os crimes com que a força policial lida agora podem ser associados à criptomoedas”, com exceção de “violação de direitos autorais e marcas registradas”.