Importante atualização Ethereum prevista para maio-junho de 2022
Uma grande atualização para a rede Ethereum (ETH) acaba de receber uma estimativa de data e será um passo importante em direção a um algoritmo de Proof-of-Stake (PoS), o Merge, agora previsto para acontecer em maio ou junho do próximo ano.
O código necessário poderia ser concluído em fevereiro, de acordo com o gerente de comunidade da Fundação Ethereum, Tim Beiko e outros desenvolvedores. A fusão se refere ao evento no caminho do Ethereum 2.0 quando a rede principal do Ethereum atual “se funde” com o sistema PoS da cadeia de beacon.
“Achamos que cerca de 4 meses é um prazo generoso desde a conclusão do código até a fusão na rede principal. Achamos que há uma chance [de que o código que está sendo feito] possa [acontecer] em fevereiro (obviamente, ainda há muitas incógnitas!) Então decidimos definir a [dificuldade] bomba com base nisso”, disse Beiko.
O que ele está se referindo aqui é a bomba de dificuldade, também conhecida como idade do gelo, que tornará o Ethereum impossível de minerar, e que deveria explodir em dezembro (o chamado upgrade Arrow Glacier). Foi adiado pela última vez em agosto durante a atualização de Londres e será adiado para junho de 2022.
“Para ficar claro, se a fusão estivesse pronta antes, poderíamos fazer antes disso”, disse Beiko. A bomba pode ser adiada novamente se os desenvolvedores não estiverem prontos, o que será discutido em uma chamada por volta de fevereiro, sugeriu Beiko, mas eles pretendem ter apenas um atraso.
“Isso proporciona um equilíbrio entre manter o ímpeto, idealmente não adiar a bomba duas vezes, e ter algum espaço de buffer para uma implantação mais longa do que o normal e/ou grandes mudanças de hashrate na rede”, argumentou. Dito isso, todos os participantes concordaram que o mais importante é ter uma fusão segura e bem testada, então “estaremos bem mesmo adiando a bomba duas vezes, se for necessário”.
Segundo Beiko, há muito trabalho a ser feito no planejamento de casos de “recuperação de desastre”, o que é muito difícil de estimar. A dificuldade da bomba é baseada no hashrate da rede atual, portanto, se o hashrate cair rapidamente antes do Merge – já que os mineradores querem vender suas plataformas de mineração – isso pode acelerar o advento da bomba, podendo aparecer semanas antes.
Os marcos da Amphora
Durante uma teleconferência no dia 15 de setembro, a equipe também analisou os pontos feitos durante a Amphora. Essa foi uma oficina face-a-face feita uma semana antes com o objetivo de reunir equipes de cliente da camada de consenso e execução para “resolver problemas” na especificação e atingir um conjunto de metas de desenvolvimento, como o relatório da Beiko disse. “O Amphora Milestones visava primeiro obter clientes em conformidade com as especificações, em seguida, gradualmente adicionando mais complexidade e, finalmente, aumentando a quantidade de outros clientes com os quais eles poderiam interoperar.”
Os marcos traçados para o evento foram cumpridos e o evento em si foi considerado um sucesso. As equipes de clientes agora têm uma clara lista de tarefas nas quais precisam trabalhar, escreveu Beiko, “e progresso suficiente foi feito para começar a alcançar um segmento maior da comunidade Ethereum”.
Além disso, de acordo com seu tweet, uma versão mais estável do devnet Amphora, Pithos, foi lançada em 14 de outubro. A rede está ativa, então a comunidade deve esperar chamadas públicas “explorando como as ferramentas de desenvolvedor e outras infraestruturas essenciais do Ethereum podem se preparar melhor” para o transição de prova de trabalho (PoW) para PoS. O Amphora ajudou as equipes de clientes e pesquisadores a identificar certos problemas que eles [estarão] consertando, além de responder aos comentários da comunidade. “Dentro de algumas semanas, as especificações devem ser finalizadas e, logo depois, uma nova rede de teste estável estará disponível”, disse Beiko.
Às 10:49 UTC, a ETH estava sendo negociada a US$ 3.792 e caiu 3% em um dia, reduzindo seus ganhos semanais para menos de 11%.
