Fim da pré-venda: Tamadoge atinge US$ 19 milhões e ultrapassa a arrecadação de fundos do ICO da Ethereum

Gabriel Gomes
| 4 min read
Pré-venda Tamadoge

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O Tamadoge (TAMA), token da plataforma play-to-earn (algo como “jogar para ganhar”) de mesmo nome, concluiu sua pré-venda e arrecadou US$ 19 milhões. Com isso, acabou superando o valor conseguido pelo Ether (ETH, token da rede de blockchain Ethereum), a segunda criptomoedas em capitalização de mercado atualmente, em sua ICO (sigla em inglês de Initial Coin Offering, a oferta inicial da moeda).

Outro marco que, em sua pré-venda, Tamadoge também já conseguiu superar, este com considerável folga, foi o valor de US$ 9,2 milhões que o STEPN arrecadou com a venda de seu token de governança Green Movement Token (GMT).

O STEPN é um aplicativo do tipo move-to-earn (algo como “mover-se para faturar”), em que os usuários são recompensados pela realização de atividades físicas, por exemplo).

Fase de pré-venda do Tamadoge

A pré-venda do Tamadoge foi dividida em etapas, em cada uma das quais a moeda digital em questão foi oferecida aos interessados a um preço superior ao da anterior. A nona e última etapa da pré-venda acabou no dia 17 de setembro.

O interesse dos investidores em Tamadoge (TAMA) e a rapidez com que foi vendida (lembrando que a moeda ficou em pré-venda pouco mais de um mês), são especialmente dignos de nota. Isso porque ainda estamos em um inverno cripto, período prolongado de baixo desempenho do mercado de criptomoedas.

A confiança demonstrada pelos investidores em Tamadoge talvez não seja um sinal isolado. Segundo analistas, os investimentos de venture capital (também chamado de capital de risco) em tokens não-fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) e em games aumentaram mais de 60% no mês de agosto. É possível que esses setores sejam os primeiros a se valorizar e sirvam de arautos do fim do inverno cripto.

Também é possível que o desempenho que Tamadoge teve na pré-venda seja uma prova de que, apesar das desvalorizações que as principais moedas sofreram desde o final do ano passado e os colapsos de outras (como a LUNA, por exemplo), ainda há apetite por parte dos investidores por projetos que ofereçam possibilidades de valorização. Especialmente se eles apresentam algo que atraia consumidores/usuários em vez de obter valor apenas da especulação.

Tamadoge terá seu próprio Metaverso

Segundo os desenvolvedores do projeto, a TAMA será a moeda que permitirá aos jogadores a exploração do Tamaverso, um tipo de metaverso onde os usuários cuidarão de bichinhos virtuais e farão com que eles batalhem por pontos. Os usuários com mais pontos em cada mês receberão recompensas, principalmente na forma de tokens. 

Os desenvolvedores do projeto acreditam que a combinação de gaming, recompensas, blockchain (os bichinhos, Tamadoge Pets, são representados por NFTs) e metaverso tem potencial para revolucionar os jogos em geral e o modelo play-to-earn em especial.

Até o final deste ano, a Petstore em que os Tamadoge Pets poderão ser obtidos deverá estar aberta. Além disso, devem estar próximas as primeiras listagens de Tamadoge em exchanges centralizadas, uma das quais é a LBank, que confirmou em agosto que oferecerá a moeda a seus clientes.

Mais tarde, serão disponibilizados games do tipo play-to-earn e um aplicativo, aumentando as opções de divertimento dos usuários e tornando mais prático o uso da plataforma.

Projeto conta com equipe experiente

A maior parte dos principais membros da equipe que está desenvolvendo Tamadoge é do Reino Unido. Um exemplo é o Diretor de Produto, Carl Dawkins, que disse que o grupo está trabalhando duro e entusiasmado com a arrecadação conseguida. Ele acredita que, logo após a conclusão da pré-venda, já haverá desenvolvimentos importantes a compartilhar com a comunidade.

Segundo Dawkins, o Tamadoge oferecerá diversão em um formato de fácil compreensão. Ao mesmo tempo, permitirá que os jogadores sejam recompensados pelo tempo gasto cuidando de seu bichinho virtual. O líder de desenvolvimento de blockchain da equipe é Siphamandla Mjoli, da África do Sul, que tem mais de cinco anos de experiência na criação de jogos usando esse recurso.